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Opinião Granjense: Ministra da Educação: Revolução rumo ao Abismo?

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Ministra da Educação: Revolução rumo ao Abismo?

Qual não foi o meu espanto quando ao ver as notícias diárias me deparei com mais uma "pérola" desse génio do governo que se chama Maria de Lurdes Rodrigues. A Sra. Ministra da Educação após conseguir criar o pior calendário dos Exames Nacionais de sempre, de obrigar os alunos do Ensino básico a terem tantas disciplinas que desmotivam qualquer Humano, de criar exames para todos os anos (qualquer dia até para ir à casa de banho é preciso fazer um exame), de fazer as mais variadas "sacanagens" aos professores e de criar o caos nos concursos dos mesmos, aí vem mais uma ideia "iluminada".
Num futuro breve, todas as escolas com menos de 20 alunos, 1500 escolas ao todo, irão fechar.
Se ser professor hoje em dia já é complicado, então agora ainda com menos escolas eis que vai ser o paraíso no seio da educação.
Os pais revoltam-se pois os seus filhos vão estar normalmente, mesmo que por poucos kilómetros, das suas casas; o tempo para levar as crianças à escola é escasso fruto do trabalho desses mesmos pais; depois fruto das opções paternais, as crianças vão ser afastadas dos seus amigos de infância. Os professores revoltam-se porque cada vez há menos locais para poderem exercer a sua profissão. Os alunos revoltam-se porque têm que sair do meio onde crescem e "abandonar os seus amigos".
Estas medidas da Sra Ministra têm dado origem a vários protestos, de pais, alunos e professores, indignados com a Política Tresloucada de uma Ministra que está a tentar ganhar protagonismo à custa de uma revolução desmesurada.

«A esperança», diz Maria de Lurdes Rodrigues, «é que com esta dinâmica e com o próximo quadro comunitário de apoio da (União Europeia) possamos dizer que encerrámos estas escolas para construir escolas novas e novas soluções».

E eu tenho «A esperança» que abra os olhos, e comece a pensar mais nas pessoas, e menos no protagonismo pessoal.

O ensino em Portugal está entregue ao (des)governo.