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Opinião Granjense: O nosso comércio

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

O nosso comércio

Depois da tendência para a concentração espacial e financeira, que conduziu ao aparecimento de superfícies de grande dimensão, como hipermercados e centros comerciais, iniciou-se a crescente internacionalização, de que são testemunho as inúmeras lojas franchisadas que, sobretudo na última década, se instalaram no País. Os anos 90 foram, também, marcados pelo rápido desenvolvimento dos sistemas de comunicação e informação, conduzindo a novas formas de fazer compras, como as vendas à distância, cuja face mais visível é o comércio electrónico, parte integrante da nova economia digital emergente neste início de século.
Paralelamente a esta situação, observa-se que os métodos de venda tradicionais continuam a ser os mais utilizados.
Agora olhemos para a Granja do Ulmeiro, o nosso comércio é pouco ou praticamente inexistente para o número de habitantes. Num meio relativamente pequeno como o nosso, ainda há o medo de fazer investimentos, de arriscar, de tentar inovar.
Sim de facto, é um risco investir aqui na Granja em tempos de crise. Não se sabe se haverá lucro ou se haverá um grande prejuízo.
Apostar no comércio e adaptá-lo à realidade dos nossos dias, pois este aqui tem potencialidades de se diferenciar das restantes formas de comércio pela relação de proximidade que estabelece com os clientes, oferecendo um serviço personalizado. Em termos de estrutura, a aposta é no consumidor. Há que tentar mudar mentalidades.