Antes de escolher "Sim" ou "Não", escolher ir votar
Como todos deverão saber, os cidadãos do nosso país irão chamados no próximo dia 11 de Fevereiro a participarem numa consulta popular, sobre a interrupção voluntária da gravidez.
Não sendo o objectivo deste post o de fazer campanha pelo "Sim" ou pelo "Não", o que com ele pretendo é antes de tudo alertar para a participação de todos nós no referido referendo, pois este é, no meu entender antes que um direito, um dever de todos os cidadãos portugueses. Recuando no tempo, cerca de 8 anos, até aos ultimos referendos realizados no nosso pais, e analisando a participação dos eleitores, verificou-se que a maior parte deles decidiu não ir votar, deixando assim que outros decidissem por eles, o que num caso de um referendo, inviabiliza a vinculação do mesmo, tornando o acto civico inutil do ponto de vista legislativo.
Esta tem sido uma tendência nos ultimos actos eleitorais, basta consultar os dados disponiveis no site da comissao nacional de eleições, disponivel em http://eleicoes.cne.pt/.
Creio que o problema reside no facto de a nossa educação civica não fazer apelo à participação nestes actos.
Todos nós, aprendemos a história de Portugal no ensino primário,básico e secundário, e estudamos a recente restauração da democracia no 25 de Abril, mas nestas alturas parece que temos memória curta e nos esquecemos de quanto custou esta restauração.
Talvez por isso tomemos a democracia como garantida e escolhamos não tomar parte dela.
Muitos acharão que isto também faz parte da democracia, não fazer parte dela, poderá ser uma escolha válida, para se mostrar que se está descontente com a situação, e que votar em branco ou não votar é a mesma coisa, logo preferem nem lá ir.
No meu entender, esta é uma falsa questão, ou antes, uma falsa resposta, pois todos temos que tomar conscientemente, escolhas em nome do nosso país, e quanto mais eleitores participarem, mais força terá uma decisão final.
Não sendo apoiante do voto obrigatório, como existe em certos paises, defendo que se inculte o espirito eleitoral através da educação civica dos mais novos, e criando entre a classe politica e o seu eleitorado uma empatia através do cumprimento da primeira dos desejos expressos nas urnas pelos segundos.
Com esta opção, existe também a alternativa de mostrar descontentamento, basta para isso votar em branco, fazendo ver que nem tudo vai bem; sobre esta ultima alternativa sugiro o estudo da obra de José Saramago "Ensaio sobre a lucidez".
Portanto, antes de decidirem entre o "Sim" ou ou "Não", entre esquerda ou direita, Partido "X" ou Coligação "Y", é importante que decidam ir votar, pois não podemos deixar que a vontade dos outros dite o nosso futuro e desde que a nossa escolha seja consciente é nossa e ninguem tem o direito de ir contra ela.
Por isso seja no próximo referendo ou em outros eleitorais futuros, VOTEM!!
Não sendo o objectivo deste post o de fazer campanha pelo "Sim" ou pelo "Não", o que com ele pretendo é antes de tudo alertar para a participação de todos nós no referido referendo, pois este é, no meu entender antes que um direito, um dever de todos os cidadãos portugueses. Recuando no tempo, cerca de 8 anos, até aos ultimos referendos realizados no nosso pais, e analisando a participação dos eleitores, verificou-se que a maior parte deles decidiu não ir votar, deixando assim que outros decidissem por eles, o que num caso de um referendo, inviabiliza a vinculação do mesmo, tornando o acto civico inutil do ponto de vista legislativo.
Esta tem sido uma tendência nos ultimos actos eleitorais, basta consultar os dados disponiveis no site da comissao nacional de eleições, disponivel em http://eleicoes.cne.pt/.
Creio que o problema reside no facto de a nossa educação civica não fazer apelo à participação nestes actos.
Todos nós, aprendemos a história de Portugal no ensino primário,básico e secundário, e estudamos a recente restauração da democracia no 25 de Abril, mas nestas alturas parece que temos memória curta e nos esquecemos de quanto custou esta restauração.
Talvez por isso tomemos a democracia como garantida e escolhamos não tomar parte dela.
Muitos acharão que isto também faz parte da democracia, não fazer parte dela, poderá ser uma escolha válida, para se mostrar que se está descontente com a situação, e que votar em branco ou não votar é a mesma coisa, logo preferem nem lá ir.
No meu entender, esta é uma falsa questão, ou antes, uma falsa resposta, pois todos temos que tomar conscientemente, escolhas em nome do nosso país, e quanto mais eleitores participarem, mais força terá uma decisão final.
Não sendo apoiante do voto obrigatório, como existe em certos paises, defendo que se inculte o espirito eleitoral através da educação civica dos mais novos, e criando entre a classe politica e o seu eleitorado uma empatia através do cumprimento da primeira dos desejos expressos nas urnas pelos segundos.
Com esta opção, existe também a alternativa de mostrar descontentamento, basta para isso votar em branco, fazendo ver que nem tudo vai bem; sobre esta ultima alternativa sugiro o estudo da obra de José Saramago "Ensaio sobre a lucidez".
Portanto, antes de decidirem entre o "Sim" ou ou "Não", entre esquerda ou direita, Partido "X" ou Coligação "Y", é importante que decidam ir votar, pois não podemos deixar que a vontade dos outros dite o nosso futuro e desde que a nossa escolha seja consciente é nossa e ninguem tem o direito de ir contra ela.
Por isso seja no próximo referendo ou em outros eleitorais futuros, VOTEM!!
1 Comments:
Desde que a democracia "aterrou" em Portugal tem-se vindo a notar que cada vez mais se põe de parte o facto que a liberdade pode não ser eterna. As pessoas esquecem-se que a única coisa garantida a todos é a morte.
Liberdade, igualidade, justiça, todas essas coisas podem de um momento para o outro desaparecer devido a uma só pessoa que decidiu assim, como aconteceu na 2ª Guerra Mundial, em que Hitler arrasou a Europa devido a ideais arrogantes e uma vitória DEMOCRÁTICA justa. O esquecimento de certeza trará esses horrores de volta ao presente se o passado cair na escuridão do esquecimento.
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