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Opinião Granjense: The Simpsons Movie

sábado, julho 28, 2007

The Simpsons Movie

Os Simpsons em filme

Depois de 18 temporadas, 4 000 espisódios e inúmeros prémios (incluindo 23 emmys), «Os Simpsons» transformam-se numa longa-metragem, para apresentar um épico hilariante em torno da estupidez de Homer Simpson.

Desta vez, o referido chefe de família terá de salvar o mundo de uma catástrofe por ele próprio criada: tudo começa com Homer, o seu novo porco de estimação e um silo repleto de dejectos, a causa de um acidente catastrófico e único na história de Springfield. A multidão sedenta de vingança aproxima-se da casa dos Simpsons, enquanto Marge, como sempre dividida pelo instinto maternal e de sobrevivência e o ultrage do marido. A família consegue escapar quase por milagre, mas para variar, a divisão de Marge afecta todos os membros. A calamidade despoletada pela incúria de Homer coloca Springfield nas manchetes dos jornais e chama a atenção do presidente dos Estados Unidos, Arnold Schwarzenegger, e da agência de protecção ambiental, chefiada por Russ Cargill... enquanto o destino de Springfield e do mundo adivinha-se incerto, Homer embarca numa odisseia de redenção – procurando o perdão de Marge, a reunião da sua família e a salvação da sua cidade (isto é, a sua própria salvação...).

No elenco, os nomes que dão voz às personagens, são os mesmos da série televisiva: Dan Castellaneta (Homer Simpson e outros), Julie Kavner (Marge), Nancy Cartwright (Bart), Yeardley Smith (Lisa), Hank Azaria (Professor Frink, Apu, etc...), Harry Shearer (Scratchy, Rev. Lovejoy, Pr. Arnold Schwarzenegger, etc...), e Albert Brooks (Russ Cargill), entre outros. O argumento do filme foi escrito por uma grande equipa de veteranos da série televisiva – Albert Brooks, Matt Groening, Al Jean, Ian Maxtone-Graham, George Meyer, David Mirkin, Mike Reiss, Mike Scully, Matt Selman, John Swartzwelder e Jon Vitti – e a realização esteve a cargo de David Silverman, supervisor de animação da série.

“Os Simpsons” ganharam vida à vinte anos atrás, quando Matt Groening foi encarregue de criar segmentos animados para a série cómica “The Tracy Ullman Show”, para a Fox. Groening tinha então os créditos dos populares cartoons “Life in Hell”, os quais não queria abdicar, e acabou por criar novas personagens – a família Simpson. O aparecimento destes últimos no mercado, em 1988, num episódio semanal de meia-hora (modalidade que ainda persiste), veio a tornar-se um fenómeno inigualável da cultura pop, e o resto da sua história já faz parte da própria história da televisão.

Logo na primeira temporada da série, o estúdio mostrou interesse em levar o fenómeno televisivo aos cinemas, mas os responsáveis pela série preferiram esperar até que tivessem um argumento suficientemente desenvolvido e uma dimensão que sustentasse uma longa-duração em grande ecrã: “Nós não queríamos encadear três episódio da série” – explica Al Jean, um dos argumentistas e produtores – “Queríamos criar uma história que exigisse a dimensão de um filme (...) centrado nos factores que podem separar uma família e uma cidade”.

Segundo James L. Brooks, o que distingue o filme da série televisiva é a escala: “Temos uma centena de diálogos no filme e criámos cenas que não podíamos sequer começar a desenhar na série. Mas acima de tudo, queríamos que o filme fosse uma verdadeira experiência cinematográfica para o público e ao mesmo tempo fiel à série.”.

Para Matt Groening, a equipa criativa concentrou sempre o esforço na série e não queria que um filme pudesse prejudicá-la. Acontece também que ao longo do tempo a equipa de criativos cresceu, desdobrando-se por uma série de argumentistas. Engrossando a equipa e formando dois grupos de trabalho, só assim foi possível conseguir manter a série e desenvolver em paralelo o filme, sem que a qualidade original fosse afectada.

Em 2001, um novo contrato assinado pelo elenco, que lhes permitia participar em simultâneo na série e no filme, foi decisivo para que o projecto da longa-metragem ganhasse outro alento. Finalmente, em 2003, o argumento do filme começou a ser escrito. O resultado, é o que se pode agora ver.



Fonte: www.superbock.pt


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